Investigação conceitual que aborda o surgimento moderno da Estética como disciplina filosófica, atendo-se, sobretudo, ao papel central da Crítica da Faculdade do Juízo, de Kant, na fundamentação de uma experiência estética autônoma e ao diálogo imediatamente instaurado por Schiller com as idéias encontradas nessa obra. O estudo comporta a análise das principais características que definem a passagem ao pensamento moderno, dos conceitos fundamentais da filosofia de Kant e do projeto de integração entre as suas três Críticas, além de possibilitar reflexões sobre categorias como belo, sublime, gênio e idéia estética e sobre a conexão entre arte e política estabelecida por Schiller em A educação estética do homem. Empreendendo a discussão sobre a atualidade das concepções estéticas de Kant e Schiller, a disciplina pode ainda investigar seus desdobramentos nas teorias de autores como Lyotard (o sublime das vanguardas), Thierry De Duve (a universalidade do juízo sobre a arte) e Rancière (a partilha política do sensível).